quarta-feira, 9 de abril de 2008

Um dia hei-de acordar e, ao abrir a janela e ao sentir os primeiros raios de sol a aquecer-me a cara, sentir-me-ei completo.

Se pelo menos me sentisse desafiado. Se pelo menos me sentisse a meio caminho de algo. Se pelo menos as minha pegadas ficassem marcadas no caminho que percorro.


Se pelo menos esta dor doesse...

O meu fim começa a reclamar por um princípio. Os meus olhos buscam incessantemente um ponto para se fixar. O meu corpo. inerte, quer pular.

Dá-me a razão. Dá-me o motivo. Dá-me a vontade. Dá-me a força.

Deixa-me roubar-te a liberdade.


(tenho pena, mas já não sou uma criança...)

2 comentários:

Adinatha Kafka disse...

Não roubes a liberdade a ninguém, pe4lo contrário, conquista a tua própria liberdad. Saber-te-à melhor.

M ♑ disse...

Todos esperamos por um dia assim.
Mas a liberdade não é algo que se roube. Porque não partilhá-la com alguém? Sabe muito melhor :)

beijo*