Lembro-me ainda do tempo onde não tinha peso. As palavras. Agora parece que são facas lançadas ao vento. Talvez um dia consiga parar. Limitar ao minimo da submissão. Sim. Não. Talvez um dia consiga espalhar a indiferença por tudo aquilo que ainda não foi consumido por ela, e tornar-me numa pedra de gelo. Ou talvez um dia chegue a um estado de perfeição tal que das minhas cordas vocais só sairá aquilo que as pessoas desejem ouvir.
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2 comentários:
Não digas aquilo que os outros querem ouvir. Diz aquilo que tu queres que oiçam. Sê tu, essa sim é a suprema perfeição, semos aquilo que queremos ser.
Eu não chamaria a esse estado perfeição até porque anda muito longe daquela que é a minha imagem de perfeição.
Acho que a dificuldade é tentarmos ser nós próprios num mundo que nos está constantemente a dizer o que devemos fazer ou dizer e nunca desistir de seguir aquilo em que acreditamos.
Talvez isso não seja possível mas será que não vale a pena tentar?
beijinho*
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