Há um momento, mesmo que imperceptível, em que deixamos de acreditar, momento esse em que algo em nós morre. O sonho é como um barco que largamos ao mar e esperamos que chegue a bom porto, o vento que lhe sopra as velas é a inocência de acreditar. No momento em que a perdemos, ou quando temos a percepção que ela nos abandonou, em nós algo muda, algo que nos torna mais frios, como se um pedaço da capacidade de sentir nos fosse arrancado.
E agora?
Os dias continuam a nascer, e a inocência é algo que não se recupera, não se pode devolver uma lágrima ao sítio onde nasceu. O que nos resta?
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quinta-feira, 13 de março de 2008
Wake me
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