terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tento agora fechar a mão, tento com esse movimento agarrar tudo o que consegui, e as pontas dos meus dedos tocam a palma da minha mão. O que posso?
Não vale a pena pensar o caminho se no momento de por os pés no chão a dor nos imobiliza, podemos até ter a vontade, mas do que nos vale se não temos a força para a tentar. Menos do que nada ser é nada conseguir para o tentar, é mais dificil respirar quando a força é um estado passageiro, que está quando estás. E agora onde estás?
Fecho os olhos para te procurar e estás em todo o lado, mas agora só este corropio de palavras sem sentido consigo ver, não consigo tocar o sonho, para que que servem eles se não lhes conseguimos tocar, o que valem quando existem nesse longínquo sitio que existe na hora de dormir. Para onde posso correr?
Quero tanto tentar ser, e doi tanto não perceber o que isso pode ser, terei de partir para conhecer o limite? Não consigo forçar mais e no entanto estou aqui imune a tudo porque nada tenho.

não molhamos a mão enquanto não tivermos a força para esticar o braço e a colocarmos do lado de fora, onde a chuva cái.
só queria gritar que estou a tentar viver, mas mesmo agora a voz falha-me.

1 comentário:

M ♑ disse...

É dificil sabes, é dificil sobretudo o estar aqui e ler estas palavras, sentir que não estás bem. Gostava tanto de poder minimizar os efeitos daquilo que sentes, de te tentar apaziguar, de te tentar animar um pouco.
Gostava tanto de poder estar aí contigo, de te poder dar alguma força. Nunca te esqueças que estou aqui sempre pronta a ajudar-te, sempre pronta a segurar-te quando estiveres quase a cair. E a força vai chegar, vais ver que sim porque ela está dentro de ti. Eu estou aqui. Nunca te esqueças disso.

beijinho