segunda-feira, 29 de setembro de 2008

um dia pensamos que somos um ponto, algures, no meio de milhares de pontos, pensamos que somos parte de uma linha, linha essa que nos une ao mundo. depois há dias em que essa linha se desfaz, em que deixamos de nos sentir unidos a ela e a vida pára um pouco, e tentamos voltar, voltar áquela linha.
dá-me a tua mão, não me deixes cair, gostava tanto que um dia podesses perceber, neste momento não sou um ponto, e não consigo fazer parte de linha alguma, dá-me a tua mão, só assim poderei algum dia o ser.

2 comentários:

Adinatha Kafka disse...

Eu cá hoje não me sinto ponto, nem linha...sinto-me mais como o papel que alguém desenhou, não gostou e deitou fora...

M ♑ disse...

Uma pessoa nao resume a sua singularidade a um ponto. Percebo que tenhamos a necessidade de sentir que fazemos parte de algo mas nós fazemos, tu fazes. É importante sentir o apoio de alguém, sentir que temos ali alguém a caminhar connosco e espero que saibas que para o que precisares a minha mão vai estar sempre aqui para ti, sempre sempre :)

beijinho**