quarta-feira, 6 de agosto de 2008

por vezes nasce, talvez de uma violenta incerteza, uma necessidade, extrema será, pois não mais a encontro nos limites conscientes, apenas naqueles momentos em que a força do não pensar abraça de uma forma tal que é impossivel quebrar esse laço que nos asfixia, a vontade de com os meus dedos arrancar toda a matéria que constitui o meu peito

3 comentários:

C.G disse...

arrancar nem seria solução...

Adinatha Kafka disse...

Depende de que é feita essa matéria...
Um sorriso então!

M ♑ disse...

Existem sempre coisas que nos abraçam e que nos sufocam nesse abraço. Às vezes parece impossível sair desse abraço, soltarmo-nos e ser livres. Eu acho que tudo se torna mais simples quando percebemos que isso, apesar de poder ser provocado por algo exterior, é coisa que parte de nós. Essas mãos que nos asfixiam são as nossas e portanto a liberdade está nas nossas mãos.
Não que eu esteja a dizer que é melhor não sentir nada mas porque temos de ter consciência de que quando sentimos algo por mais que seja uma coisa bonita tem sempre algo mau associado. Acho que esse tipo de coisas andam aos pares. Arrancar o que quer que seja do peito implica perder o que magoa mas também implica perder o lado bom. E será que isso vale a pena?

Gosto muito de ti.
beijinho*