Estar é um instante, é um momento perdido na imensidão de ser. Não sei até que ponto poderá o estar interferir no ser. Estar é esquecer. Ser é lembrar.
O tempo só pára quando somos, quando estamos, passa a correr até que deixamos de estar e nos lembramos de ser, novamente. Estar é efemero, é escorregar pela relva humida de um monte, pelo qual descemos rapidamente, até chegarmos ao vale do ser.
No vale do ser as coisas crescem para lá do tempo, para lá da vontade. No vale do ser não existe realidade, não existe jogos, nem lutas. A paz aqui é como uma foto do estar, porque no estar a paz só existe nas imagens fixas da recordação.
E recordar é ser.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
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3 comentários:
O tempo nunca pára. Talvez o ser nos dê a ilusão de que o tempo parou, mas na verdade ele continua a correr. O que acontece é que quando somos tornamo-nos em algo muito maior que uma coisa pequena como o tempo. O tempo deixa de fazer sentido. Quando estamos somos pequenos, talvez por isso o tempo seja maior que nós e tenhamos tanta a noção da sua existência.
O dia está a correr bem, sim. Também não tenho muito de que me queixar.
Aproveita então para relaxar um bocadinho e recarregar energias :)
beijinho*
É uma crónica que saiu na visão de hoje. Acaba por ser das coisas que eu mais gosto de ler daquele senhor.
Dá te jeito antes ou depois de jantar? Eu vou sair agora um bocadinho, tenho um livro para encadernar e quero passar pela biblioteca ver se lá há umas coisinhas. Depois devo ficar por lá até porque hoje janto no meu avô. Também devo jantar cedo por isso pronto. Só tens de me dizer qualquer coisa quando te der jeito que eu estou por lá.
beijinho*
Eu vou agora às 5 e meia buscar a minha mãe a alferrarede e depois vou tratar do resto das coisas. Não sei, mas secalhar depois fica um bocado tarde por isso é capaz de ser melhor depois de jantar.
Depois mando te uma mensagem quando estiver pronta ou assim, pode ser?
beijinho*
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