quinta-feira, 4 de setembro de 2008


tudo é o sinal da sua passagem, mesmo nós o somos, a memória prende-nos aos instantes que fomos, como sinais presentes de um passado que não esquecemos. caminhamos sobre objectos que são o significado do que passou, e com cuidado tentamos não os pisar, como quem evita espezinhar o passado, deixando que o sitio onde ele o encaminhou seja para si tudo o que deseja, neste momento de esquecimento. perder é desviar o olhar, esquecer é deixar partir a imagem daquilo que foi, gostava para sempre de lembrar aquilo que foi, aquilo que tem sido, como uma flor que cai no chão


1 comentário:

Adinatha Kafka disse...

Nos lugares onde passamos deixamos sempre parte de nós, o rasto de tudo o que foi...