sábado, 29 de março de 2008

Pergunto-me para onde vais. Queres que atrás de ti corra? Não me apetece mexer. Este sitio não é meu, mas será que em ti há um que para mim seja. Estou aqui. Olha para mim. Consegues ver o que sou? Não sou um produto teu, sou apenas uma folha que do teu esplendor se libertou e agora deriva nos ventos da incerteza de ser. Estás ai? Porque me ignoras? Pelo menos deixa-me explodir, ou torna o meu corpo volátil e deixa-me evaporar, deixa-me ser a névoa da manhã, deixa-me ser as gotas que em ti mergulham num dia de chuva, deixa-me ser o trovão que rompe a tua noite

deixa-me

vida.